O chefão sem topete. João Dória assume lugar que era de Roberto Justus na Record…

Parabéns à Rede Record pela excelente escolha!!!

Fonte: Jornal da Tarde

 

João Doria Junior assume o reality que foi de
Roberto Justus. E diz que vai ensinar o público

Foram meses de especulação até a oficialização. Na sexta-feira, a Rede Record confirmou que o empresário, jornalista e apresentador João Doria Junior, de 51 anos, será o substituto de Roberto Justus no comando do reality show O Aprendiz. “É como a troca de presidentes de uma empresa. Temos estilos de administrar diferentes. Mas o compromisso com os resultados continuam”, diz Doria. O apresentador também protagonizará um feito pouco comum na TV brasileira: além da Record, ele continuará no ar na Band, com o programa Show Business. “Tivemos uma negociação longa e necessária, porque envolvia a minha continuidade na Band. Não é um tema fácil para as emissoras de TV abertas assimilarem. Mas eu as fiz enxergarem que é perfeitamente compatível. São públicos distintos, sem posturas conflitantes.”

A conciliação veio com o fato de, na Band, o apresentador ter contrato de pessoa jurídica e, na Record, de pessoa física. O salário do novo emprego não foi revelado, mas, nos bastidores, especula-se que seja o terceiro maior da televisão, atrás apenas de Gugu Liberato e Faustão.

O empresário promete imprimir ao programa justamente o perfil conciliador que convenceu duas emissoras a mantê-lo no ar. “Minha postura vai ser mais de orientador. Não quero apenas falar para os participantes, mas também ensinar o público.” Daniela Filomena, diretora de conteúdo da Doria Associados, empresa do jornalista, confirma o perfil paciente do chefe. “O João lidera a empresa pelo exemplo e não pelo medo. Ele vê os desafios e metas como coisas construtivas para o sucesso na carreira. Tem perfil de professor, de incentivador. Não é do tipo que bate na mesa.”

O prêmio em dinheiro do vencedor não foi revelado, mas já se sabe que o participante será contratado por uma das empresas de Doria. E como o empresário vai demitir os seus aprendizes – forma que tornou Justus tão popular? “Obviamente, já demiti pessoas da minha empresa. Mas na TV é diferente. Posso dizer que será de uma forma distinta de Justus. Agora, se eu serei mais duro e intenso, só quando o programa começar para saber.”

A produção do novo Aprendiz começa em setembro e as gravações, em janeiro de 2010. O reality volta à Record entre abril e maio. O contrato de Doria com a emissora é de dois anos.

Roberto Justus chegou a dizer que pretende montar no SBT um programa nos moldes de O Aprendiz. Como empresário, Doria diz não temer a concorrência. “Em qualquer atividade, a concorrência só favorece. Feita com lealdade e nas regras, ela só soma.”

Quanto aos possíveis patrocinadores do programa, Doria é incisivo. “Eu tenho absoluta convicção de que vou preencher todas as cotas de patrocínio. Sei porque é o mundo em que trafego. Vamos bater recorde de faturamento.”

Depois de virar empresário e apresentador, Justus decidiu se lançar como cantor. No caso de Doria, a opção está fora de cogitação. “Não tenho vocação nem pretendo ser músico. A música é para o Justus. Sempre estarei lá para aplaudi-lo e assisti-lo.”

Programa de TV discute televisão brasileira com participação deste blogueiro…

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Texto: produção do programa “Ver TV”:

Primeiro os telespectadores assistiram ao avanço da TV Record no terreno da Globo, a líder da audiência entre as emissoras brasileiras. A disputa foi direta, com programas semelhantes no mesmo horário e contratação de vários profissionais da emissora carioca. Agora a disputa é pela vice-liderança. SBT perdeu audiência em vários programas para a Record e reagiu tirando da emissora alguns profissionais. Foi uma resposta à contratação do animador de auditório Gugu Liberato, que comandou programas do SBT desde 1988. Os apresentadores e jornalistas foram atraídos por contratos milionários. É uma nova face da já antiga disputa pela audiência, característica da televisão comercial. O que o público ganha com isso e quais são as consequências dessas mudanças para o mercado televisivo brasileiro? Participam deste programa: Alberto Danon, diretor da empresa ADCom Comunicação Empresarial; Bia Abramo, professora de comunicação e colunista da folha de TV da Folha de São Paulo; e Rosualdo Rodrigues, editor de TV do Jornal Correio Braziliense.

Há possibilidade de se assistir ao programa de duas formas: ou através dos links imediatamente abaixo ou via YouTube, cujos endereços estão na sequência (abaixo)…

BLOCO 1: http://www.camara.gov.br/internet/TVcamara/default.asp?selecao=MAT&velocidade=100k&Materia=90285

BLOCO 2: http://www.camara.gov.br/internet/TVcamara/default.asp?selecao=MAT&velocidade=100k&Materia=90286

BLOCO 3: http://www.camara.gov.br/internet/TVcamara/default.asp?selecao=MAT&velocidade=100k&Materia=90287

http://www.youtube.com/watch?v=Yo7rl_xvdGA

http://www.youtube.com/watch?v=N5ZVfgWiJCA

http://www.youtube.com/watch?v=QhG96vRcwPY

http://www.youtube.com/watch?v=Z7q9Wi9kDbE

http://www.youtube.com/watch?v=sNKxVGHFPqg

http://www.youtube.com/watch?v=K20LWa6OvpM

Abril e Band querem liberdade para TV paga

Fonte: Adnews www.adnews.com.br

Link da matéria: http://www.adnews.com.br/midia.php?id=80388

Abril e Band querem liberdade para TV paga

28/11/08

O diretor comercial dos Canais Abril, Ricardo Rihan, apresentou em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, nesta quinta-feira, 27, o posicionamento da empresa sobre a atividade de produção e programação de conteúdo na TV por assinatura referente ao PL 29, que define a organização e exploração das atividades do setor.

O executivo defendeu mecanismos transitórios que assegurem também o acesso do maior número de agentes da indústria de produção e programação audiovisual brasileira às plataformas de distribuição. “Defendemos a diversidade e a pluralidade na produção, programação e distribuição de conteúdos audiovisuais, num ambiente de ampla, livre e justa concorrência. Por conseqüência, somos contra qualquer monopólio ou reserva de mercado na distribuição de conteúdos audiovisuais”, explicou.

“Garantir o acesso aos conteúdos produzidos é fundamental para o pleno exercício da cidadania e para a construção de uma sociedade verdadeiramente plural”, afirmou Rihan. Ele ressaltou também que não cabe mais no Brasil de hoje um modelo de negócio com estrutura de reserva de mercado. “O modelo atual do mercado de TV por assinatura  está totalmente na contramão do desenvolvimento brasileiro com o qual temos sonhado há tantos anos”, afirmou.
 
A terceira audiência pública que aborda o PL 29 tratou exclusivamente do tema produção. As audiências anteriores trataram de distribuição e do empacotamento. 

O vice-presidente do Grupo Bandeirantes, Walter Ceneviva, destacou que o PL 29 deveria olhar mais para a concentração do mercado de TV paga, para permitir o acesso de produtores de conteúdos às redes.

De acordo com o executivo, há a necessidade de coibir condutas anticompetitivas e limitar a 25% o total de canais controlados por um mesmo controlador. Este limite, aliás, foi colocado como requisito para que se dê o passo seguinte: a liberação para a entrada das teles no setor de TV paga.

Participam da discussão Alexander Patez Galvão, assessor do diretor presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Leonardo Dourado, vice-presidente da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), Rojer Madruga, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), Walter Ceneviva, vice-presidente do Grupo Bandeirantes e Rodrigo Terra, presidente da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON).